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BAR DE SAMBA REABRE EM CASARÃO NO BIXIGA NO FINAL DE MARÇO

O Bixiga, tradicional bairro boêmio na região central de São Paulo, ganha um “novo” endereço dedicado ao samba e à música em março. Entre aspas porque não é exatamente novo: trata-se do Umbabarauma (@casaumbabarauma no Instagram), um bar que existiu entre 2013 e 2016 na Vila Madalena, teve sucesso de público na Copa do Mundo de 2014 e agora reabre as portas em um casarão histórico do começo do século XX, na Rua Treze de Maio.

“Fechamos na Vila Madalena por problemas com os vizinhos e com a Lei do Psiu”, conta o proprietário Daniel Carvalho, 42, também dono do bar Sirigoela, aberto em 2022 na mesma rua do Bixiga — o Umbabarauma ficará no número 90, a poucos passos do Sirigoela, no número 70. “(Vamos abrir porque) não dou mais conta do meu público atual. No Sirigoela, nos fins de semana temos mais de 300 pessoas, muitas delas nas calçadas”, diz.

Construído em meados de 1920, o imóvel do Umbabarauma estava desocupado havia cerca de uma década. Tem três andares e aproximadamente 210 metros quadrados, o que inclui um jardim externo. O som ficará por conta de grupos de samba, forró e axé — com o samba como “prato principal”. A programação promete ser diversa, como a da casa irmã, que recebe grupos musicais formados exclusivamente por mulheres e pessoas LGBTQIA+.

“Vamos funcionar de quinta a domingo. Também teremos atividades diurnas, como exposições e palestras. Na coquetelaria e na cozinha, a proposta será Brasil, Bahia e África”, conta Carvalho, que pretende abrir para o almoço e não deve cobrar pela entrada.

Apesar da inatividade dos últimos anos, o imóvel histórico está bem conservado. Anteriormente, funcionou ali outro bar, que deixa de herança um balcão preservado. Serão necessários poucos reparos para a reativação, diz o sócio, em especial na parte elétrica.

O investimento para colocar a operação de pé até 30 de março, data prevista da inauguração, é de 160 000 reais. O Bixiga pertence ao distrito da Bela Vista, que concentra mais de 800 imóveis tombados pelo patrimônio histórico. “No nosso caso, somente a fachada é tombada, o que vamos repintar”, ele conclui.

Fonte Veja SP

#napaulista

 

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