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Doceria erótica e casa de shows em breve no Baixo Augusta

Paulo Santos/Veja SP

“Nunca fui santa”, confessa um dos letreiros em rosa neon. Na nova “cria” do Baixo Augusta, safadeza é o tema da casa e faz parte de todo o cardápio. Com temática erótica, uma mistura de bar e doceria abre as portas até o fim de abril com drinques autorais, docinhos em formatos sugestivos e muita brecha para trocadilhos — a começar pelo nome, Cool Doce, pensado por um dos sócios.

Com apoio das marcas Beck’s e Beats, o grupo investiu cerca de 120 mil reais no projeto, pensado desde o ano passado. No menu, em fase de finalização, o trio garante que até os gelinhos dos coquetéis serão servidos em formato de pênis. 

O local segue a onda dos quitutes eróticos que têm feito sucesso em vários formatos, tamanhos e capitais — inclusive na Rua Augusta, com o Assanhadxs Erotic Food, responsável por formar demoradas  filas em um estacionamento de food trucks. Mas a doceria é uma das primeiras com área própria para os clientes se acomodarem e a decoração se mantém fiel ao tema (até as paredes e divisões têm curvas que remetem à vulva, o clitóris e a tudo o que a imaginação permitir). 

E os sócios estão firmes na região: mesmo com os altos e baixos nos últimos anos, todos eles investem em novas festas e endereços por lá. Além de tocar a nova doceria e a balada Kat Klub, Sérgio já  tem planos para a pista ao lado, no local da histórica Studio SP, que fechou as portas há um mês após uma reabertura temporária. 

“O dono é o mesmo da Kat e nos ofereceu o aluguel do espaço antes de ser desocupado”, explica. A casa de shows ficará sob o comando de Sérgio e Daniel e neste sábado, 1º de abril, já volta a funcionar com a matinê TS Party, festa com hits de Taylor Swift. 

“A ideia é alugar para festas itinerantes até junho, depois vamos começar uma reforma completa. O nome será Augusta Hi-Fi, uma casa para sintetizar tudo o que a Augusta já foi, com direito a paredão de placas de rua e neons dos puteiros antigos”, adianta.

Na proposta musical, gêneros como rock, eletrônica e pop serão prioridade para fugir do combo funk e brasilidades, presente em praticamente todas as outras baladas da via. “Hoje em dia é mais difícil variar, as pessoas só querem ouvir as músicas que já conhecem.” 

Em Breve!

R. Augusta, 591

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