Colocando seu nome nos cinemas desde a década de 90, o grupo Itaú Unibanco vendeu a participação nos cinco complexos que operava em São Paulo, Rio e Brasília, que somavam 40 salas.
As salas do Espaço Itaú de Cinemas nos shoppings Frei Caneca e Bourbon, em São Paulo , na capital fluminense e no Distrito Federal serão assumidas pela Cinesystem, grupo paranaense. Já as salas da rua Augusta, na capital paulista, ficarão com o empresário Adhemar de Oliveira, que já era o sócio do banco no cinema.
Outro tradicional complexo de cinema de rua da cidade, a propósito, já tinha trocado de mãos e de nome neste ano – a gestora Reag assumiu o antigo Belas Artes, que também passou por patrocínio da Caixa.
O Instituto Unibanco de Cinemas era o responsável pela gestão das 40 salas. Foi o banco da família Moreira Salles quem colocou placa nesses cinemas. Quando o Banco Nacional, que patrocinava o cinema na Augusta, foi à bancarrota, o Unibanco assumiu a operação, que foi aumentando de tamanho. A rede foi rebatizada de Itaú depois da fusão dos bancos, em 2008.
O banco já vinha revisando a operação. Na pandemia, a rede, que não fazia uso de recursos da Lei de Incentivo à Cultura, recebeu aporte de quase R$ 25 milhões do instituto. Em 2021, também decidiu fechar as unidades em Salvador, Porto Alegre e Curitiba, cuja ocupação média nas 17 salas não passava de 20% há mais de três anos.
Com a aquisição, de valor não divulgado, a Cinesystem passa a administrar 27 complexos de cinema, em 11 estados.
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Fonte Pipeline Valor