“Uma das premissas do trabalho da BIENALSUR é explorar o panorama artístico internacional por meio de um chamado aberto, livre e horizontal que realizamos para cada edição. A partir deste chamado, surgem os temas principais sobre os quais trabalhamos, bem como um conjunto de projetos de artistas de diferentes contextos culturais, que são selecionados para serem incluídos nas diversas exposições e intervenções realizadas nas mais de 40 cidades em que cada edição da BIENALSUR opera simultaneamente”, explica Diana Weschler, Diretora Artística da BIENALSUR.
Do último chamado aberto surgiu o tema dominante que orienta a seleção de artistas nesta exposição. A experiência vital contemporânea é problematizada em todas as obras; em algumas delas, a questão ambiental é fundamental. A brasileira Rochelle Costi, uma das artistas que integra a mostra, enviou a série que produziu durante a pandemia. Essa obra – que interessou ao júri de seleção – é infelizmente a última da artista, pois ela faleceu em novembro passado em um acidente de trânsito. Sua inclusão nesta mostra é uma homenagem ao seu olhar artístico e a sua capacidade de identificar nossa convivência com o meio ambiente, com os pequenos seres que nos cercam e deixam também seus ‘sinais’ na paisagem.
Signos na Paisagem reúne obras de Rochelle Costi e Dias & Riedweg (BRA); Gabriela Golder e Matilde Marín (ARG); Stephanie Pommeret (FRA); Silvia Alejandra González Soca (URY); Gabriela Bettini (ESP); Sara Abdu, Zhara Al Ghamdi e Hatem Al Ahmad (SAU). Os trabalhos problematizam a experiência de vida contemporânea e têm como chave, em sua maioria, a questão do meio ambiente.
Água, ar, terra, fogo, os quatro elementos estão presentes no espaço através dos seus sons, da singularidade dos seus movimentos e das suas formas. O território está presente no fluxo de olhares de artistas de diferentes origens sobre um cenário natural que resiste, luta e renasce.
Para o Centro Cultural Banco do Brasil, receber a BIENALSUR – Signos na Paisagem, reforça seu compromisso de ampliar a conexão do brasileiro com a cultura, através de um projeto que traz novos olhares, promove diálogos relevantes e oferece caminhos para compreender a construção contemporânea de identidades. O CCBB acredita que a arte dialoga com a sustentabilidade, uma vez que toca o indivíduo e impacta o coletivo, olha para o passado e faz pensar o futuro.
BIENALSUR – SIGNOS NA PAISAGEM
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo (prédio anexo)
22 de novembro de 2023 a 28 de janeiro de 2024
Ingressos: gratuitos, disponíveis em bb.com.br/cultura e na bilheteria física do CCBB SP a partir de 17/nov.
Funcionamento: todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças-feiras
Informações: (11) 4297-0600
Estacionamento: O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas – necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h.
Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h até o fim das atividades no CCBB.
Transporte público: O Centro Cultural Banco do Brasil fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.
Táxi ou Aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).